Friday, November 24, 2006

Não me admiro mais...

Nossos ideais de liberdade democrática em diversas situações são colocados a mostra, expostos em carne viva. Isto causa certo furor interno quando se percebe que os pesos e as medidas não são tão convencionais como sonhamos, estão sob a pressão dos interesse de quem os concebe.
Não me admiro nem um pouco quando leio mos jornais que a intenção de aumento para o salário mínimo é ridícula frente a intenção do aumento da classe política.
Não me admiro mais quando percebo que as palavras por mais corretas e cheias de razão que sejam não têm o mesmo peso quando ditas por um subalterno.
Não me admiro mais com os oportunitas.
Não me admiro mais com os acomodados que insistem em falar que não vai dar certo só pelo fato de não estarem dispostos a agirem.
Apesar disto, me admiro com a beleza da natureza, com o sorriso maroto de um filho e com o beijo suave e abraço acolhedor do amado.
Me surpreendo com a confiança de Deus em acreditar que eu ainda posso me admirar.

Tuesday, November 21, 2006

Não é fácil!

Estar fora de casa no começo é uma festa, tudo é novidade, morar num hotel sem obrigação de arrumar a cama e fazer o café é sonho de consumo para qualquer dona de casa. Quem nunca quiz um tempo pra si mesmo? Se realizar,se cuidar,descansar e se curtir!
Mais como tudo na vida, aos poucos a rotina se instala e a preguiça inicial tão comemorada vai se esvaecendo. E começa uma nova fase, a necessidade do fazer, do ocupar-se nas horas vagas para não deixar que as saudades do marido,dos filhos,de casa e até do cachorro abale nas horas solitárias.
Enquanto a cabeça esta ocupada o tempo é só um detalhe, mais quando a noite chega e o sono não, dormir é quase impossível, estranha-se o colchão e o travesseiro.
Os dias parecem meses e a espera pelo final de semana parece interminável e quando chega passa como horas.

Friday, November 17, 2006

Hábito da reflexão.

Há dias não passo por aqui; não por falta de assunto é por pura falta de tempo de refletir sobre eles, afinal todos os momentos merecem ser pensados, refletidos e avaliados para podermos aprender com eles.
E como, precisamos estabelecer o hábito da reflexão! Deveria ser como escovar os dentes, tomar banho! É alimentar o interior, resgatar os valores e se colocar no lugar do outro.
Criamos uma formula mágica para nos desvencilharmos das nossas faltas, inventamos a desculpa! A desculpa ameniza a culpa (ledo engano porque apenas varre pra debaixo do tapete), não alivia a dor daqueles que instituímos como alvo, ninguém escolhe ser alvo.
Às vezes estamos tão envolvidos em nós mesmos que esquecemos que o reflexo das nossas ações, muitas vezes impensada, recai sobre os que estão a nossa volta.
O mundo não gira em torno do nosso umbigo! Nem tão pouco para diante da nossa pretensão em controlá-lo! Pobre do quem acredita nisto, vive arrogante, egoísta e morre sozinho.