Wednesday, January 24, 2007

Barquinho de papel

Enquanto aos finais de tarde os torós insistem em cair lavando e inundando regiões inteiras, as lembranças da infância afloram como que para atenuar os desabores que surgem com a vinda dos tais torós.
Inevitável não lembrar dos barquinhos de papel feitos depois de várias tentativas de dobradura, para soltá-los enxurrada a fora,corremdo na chuva tentando acompanhar a rota de navegação dos mesmos, enquanto ao fundo se ouvia a voz brava da minha mãe gritando “Menina sai da chuva!”, “Vai pegar um resfriado!”, “Na hora em que você chegar nós vamos conversar!”. E o barquinho ia embora ... e a dor de garganta logo surgia!
Valia a pena correr o risco! Como valia!!!!!!!! São lembranças eternas, a chuva caindo no rosto lavando a alma, que sensação indescritível!!!!! Liberdade !

Wednesday, January 17, 2007

Amar não é simples é prazeroso.

"...O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização." Vince Lombardi
Lendo O monge e o executivo de James C. Hunter me deparei com a citação acima, e parei pra pensar à respeito.
O amor em sua abrangância e plenitude não se restringe ao caráter do desejo ao outro, é sentimento que despertamos e construímos embasados nas relações que estabelecemos com os outros. Exige de nós predisposição à lealdade, ao trabalho com e para o outro, ao respeito, a dignidade e a individualidade. Amar não é simples, é prazeroso porque nos torna conhecedores de nós mesmos.

Tuesday, January 02, 2007

Quero "ser" em 2007

Em virada de ano, é de praxe os desejos para o ano que se inicia.
Fazemos promessas buscando sermos comtemplados com o que desejamos.
Anunciamos aos quatro cantos um feliz ano novo, repleto de solicitações; paz, saúde, dinheiro no bolso, bom emprego, carro novo, um grande amor já encontrado ou a encontrar. Pulamos ondas, chupamos romã e cultivamos as mais diversas simpatias.
Mas o que oferecemos, o que nos propomos a fazer?
Infelizmente não é de praxi querer ser um “ser” melhor; o normal é querer e buscar o “ter”, como se o ter nos torna-se melhores,saudáveis, felizes,pacificadores e mais aceitos.
Invertemos a escala de valores! Nos esquecemos que o ser nos harmoniza, nos equilibra e nos faz crescer!
Sei que ainda não sou o meu melhor, preciso melhorar para crescer!
Não nego que já tive minha fase do querer ter, mas hoje estou convicta de que o ser é fundamental!
Em 2007 quero “ser” mais paciente, mais fraterna, mais amiga,mais irmã, mais mãe,mais esposa, mais humana e essencialmente mais ética.