Wednesday, June 23, 2010

Os outros são os outros e só...

Tudo novo de novo...
Recomeço, vida nova, novas experiências e novas pessoas...
Tudo tem um começo, um meio e um fim.
E o que fica? Fica tudo o que aprendemos e vivemos.
Toda experiência é válida, boa ou ruim, afinal depois de tudo sobramos nós, modificados, amadurecidos e sabedores do que realmente é importante.
Os outros são os outros e só...

Friday, June 18, 2010

Pobre tempo...

O tempo cura...
Nada como o tempo para as coisas se acertarem...
O tempo é o senhor da razão...
Que ideia doida a nossa, querer que o tempo seja o juíz em tempos aéticos...
Querer que o tempo seja um rapaz de temperamento tranquilo, uma mulher fina e recatada, um político honesto, um cidadão responsável, um funcionário ético e pontual, um chefe descente e justo, um homem sem gestos bruscos, sem palavras impestivas, uma moça com a cabeça no lugar e não com o lugar na cabeça.
Pobre tempo... Podre moça...
Mas o tempo não é gente, tá na hora ou melhor no tempo de mudança, antes que o clima esquente, as pessoas se percam admirando seus próprios umbigos, o caos se instale e a violência reine.

Saturday, June 05, 2010

Maria passa na frente...

Em plena BR 310 me deparei com várias barracas de beira de estrada com oferta de abacaxi, fruta de cultivo farto na região.

Adoro abacaxi e não tive receio, parei em uma barraca e fui prontamente atendida por uma gentil senhora. A princípio me incomodei com a senhora que me atendia, ela ao se locomover de um lado ao outro da barraca, ora em busca das melhores frutas, ora em busca de sacola para embalagem, cedia sempre a frente a Maria. Olhei ao redor por onde ela passava e não conseguia visualizar ninguém.

Estranho, a barraca me parecia tão pequena.
Acredito que ao observar meu espanto ela se pois a me explicar com quem conversava o tempo todo. Me senti perplexa com a simplicidade daquela mulher e com a alegria que continha em suas palavras, ao me despedir passei os olhos sobre ela e pude ver quão inchadas eram suas pernas.
Entrei no carro e num gesto quase involuntário pedi a Maria para passar a frente e desde então ela tem me ecompanhado para onde quer que eu vá.