
Ética nas relações profissionais parece utopia. Por onde anda a compreensão dos limites da atuação de cada um dos envolvidos? Num contexto onde todos se dizem sabedores, respeitar os espaços, atribuições e competências profissionais dos outros parece ser conceito do passado, vivemos e convivemos continuamente como competidores e não como parceiros. Isso é triste porque nos reduz a fazedores compulsivos em prol de intenções de políticas de ascensão e a conseqüente elevação do status.
No mundo do trabalho o que distingue as profissões das outras ocupações é a natureza dos conhecimentos especializados. Por princípio só os profissionais, em oposição aos leigos e aos achistas possuem competência e direito de usar os conhecimentos especializados.
Num ambiente escolar, onde se pregam o desenvolvimento da criticidade, da criatividade, da reflexão e da construção do conhecimento espera-se o compromisso com a educação em seu sentido mais amplo. Compromisso deve ser decisão lúcida para possibilitar o uso da capacidade de agir e refletir para a inserção e atuação crítica na realidade, transpondo os limites impostos pela dinâmica das transformações constantes.
Inadmissível, posturas arrogantes se considerarmos a condição de eternos aprendizes enquanto educadores.
Paulo Freire associa o conceito de ação ao conceito de compromisso, assim podemos inferir que agimos respaldados por aquilo que acreditamos e pautamos nosso comprometimento em nossas ações, desta forma agimos e nos comprometemos segundo os valores que adotamos.
Respeito é bom e eu gosto!