Friday, September 21, 2007

Intolerâncias a parte...

Num encontro nada casual, a serpente, o rato e a pulga conversavam sobre amenidades de caça, estilos de ataque, ambiente adequado e vítimas ideais, suculências sanguíneas e carnívoras.
O papo rolava solto e descontraído, onde a serpente argumentava sobre sua habilidade em planejar e articular seus ataque. Dizia, toda alegre entre um riso e outro, sou ágil para pensar e mais ainda na arte de enrolar.
O rato e a pulga, ouviram atentamente e compartilhavam dos risos e alardes, mas no fundo no fundo não lhes agradavam a idéia de se deixarem enrolar, assim cada qual a sua moda também contavam e cantavam suas vontagens.
Para o rato sua principal arma era a habilidade de esquivar-se, afinal se manter longe da mira do gato exige conhecimentos da arte da espreita. Dizia aos companheiros que o segredo é ser observador, sair com segurança, recuar quando preciso e encher o peito pra partir pro ataque quando a fome aperta.
Até então a pulga rio, fez sinal com a cabeça, mostrou amiga não discordou nem tão pouco concordou. Pediu a palavra, respirou fundo expandiu o tórax , subiu numa pedrinha e disse: _ Compreendo os artifícios da serpente, admito a astúcia do rato, mas contudo sem demérito a meus companheiros, devo lembra-los que ataco sem alarmes sem ser notado, escolho a vítima seja lá qual for, o local a ser picado e ainda me dou ao luxo de ser transportado.

Moral da história: Os vencidos não se contentam de dormir sobre os louros do vencedor, requerem a devassa.

Tuesday, September 18, 2007

Surpreendo-me com quem ainda acredita que a vida se resume na soma de dois + dois, quem não enxerga a diferença entre ensinar e aprender, acatar e construir.
Irrita-me a demência da política hipócrita do poder, da coerção e da força psicológica imposta para a manutenção do poder.
Fico pasma com o culto da existência sem essência, inteligência sem a perspicácia da sabedoria.
“A coisa principal na vida não é o conhecimento, mas o uso que se faz dele”.
Quero viver o suficiente para usar o pouco que sei, para aprender mais e mais e através da leitura crítica da realidade construir a minha história.

Monday, September 17, 2007

Desatando os nós.

Quando se têm amor e paixão tudo fica mais acessível. O que a princípio é difícil vai se tornando mais fácil à medida que nos esforçamos e nos empenhamos. Como é bom lutar, batalhar por aquilo que se acredita, por um grande projeto ou mesmo que seja a confecção de um bolo ou de uma blusinha de verão.
Tudo fica mais bonito se é feito quando se assume o desafio, quando nos colocamos a prova de nossos próprios limites.
Limites de compreensão, de paciência com os contrários e principalmente avinco na arte de desatar os nós.
Os nós nos testam e nos fazem fortes, diante das linhas retas e das curvas angulosas intencionais.