Friday, September 21, 2007

Intolerâncias a parte...

Num encontro nada casual, a serpente, o rato e a pulga conversavam sobre amenidades de caça, estilos de ataque, ambiente adequado e vítimas ideais, suculências sanguíneas e carnívoras.
O papo rolava solto e descontraído, onde a serpente argumentava sobre sua habilidade em planejar e articular seus ataque. Dizia, toda alegre entre um riso e outro, sou ágil para pensar e mais ainda na arte de enrolar.
O rato e a pulga, ouviram atentamente e compartilhavam dos risos e alardes, mas no fundo no fundo não lhes agradavam a idéia de se deixarem enrolar, assim cada qual a sua moda também contavam e cantavam suas vontagens.
Para o rato sua principal arma era a habilidade de esquivar-se, afinal se manter longe da mira do gato exige conhecimentos da arte da espreita. Dizia aos companheiros que o segredo é ser observador, sair com segurança, recuar quando preciso e encher o peito pra partir pro ataque quando a fome aperta.
Até então a pulga rio, fez sinal com a cabeça, mostrou amiga não discordou nem tão pouco concordou. Pediu a palavra, respirou fundo expandiu o tórax , subiu numa pedrinha e disse: _ Compreendo os artifícios da serpente, admito a astúcia do rato, mas contudo sem demérito a meus companheiros, devo lembra-los que ataco sem alarmes sem ser notado, escolho a vítima seja lá qual for, o local a ser picado e ainda me dou ao luxo de ser transportado.

Moral da história: Os vencidos não se contentam de dormir sobre os louros do vencedor, requerem a devassa.

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