Wednesday, January 24, 2007

Barquinho de papel

Enquanto aos finais de tarde os torós insistem em cair lavando e inundando regiões inteiras, as lembranças da infância afloram como que para atenuar os desabores que surgem com a vinda dos tais torós.
Inevitável não lembrar dos barquinhos de papel feitos depois de várias tentativas de dobradura, para soltá-los enxurrada a fora,corremdo na chuva tentando acompanhar a rota de navegação dos mesmos, enquanto ao fundo se ouvia a voz brava da minha mãe gritando “Menina sai da chuva!”, “Vai pegar um resfriado!”, “Na hora em que você chegar nós vamos conversar!”. E o barquinho ia embora ... e a dor de garganta logo surgia!
Valia a pena correr o risco! Como valia!!!!!!!! São lembranças eternas, a chuva caindo no rosto lavando a alma, que sensação indescritível!!!!! Liberdade !

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