Monday, April 18, 2005

Caçulas sem preconceito

Não raras são as vezes em que é recomendável se recolher, um pouco para dentro de si mesmo, para avaliar o turbilhão de sentimentos que aflora no nosso cotidiano. Pois é, passei ums dias assim, buscando decifrar e entende-los, isso realmente nos conduz a um certo alívio e reestabelece a tranquilidade que precisamos para viver bem e melhor e se possível com uma dose de boas gargalhadas.
Assim, cheia de vontade de aceitar os desafios e retomar o curso, aceitei um convite para ir a um "baile" de terceira idade ( embora ainda não tenha chegado a ela, é bom lembrar! ), a princípio por curiosidade do tipo; Como é? O que fazem? Que tipo de música? Como será que dançam? Será que rola?, e depois pela própria necessidade de fazer algo diferente. Confesso que me supreendi com o vigor e a disciplima de passos firmes e precisos no compasso da música, com a alegria e as conversas animadas principalmente dos mais velhos que pareciam se divertir muito. A muito tempo não me sentia assim tão leve e solta, mesmo sem ter reconhecido as músicas em grande parte do tempo, dancei e me diverti muito ao ver meu marido (um roqueiro assumido) curtindo e sorrindo. Nós dois, os caçulas do ambiente, ali com um único objetivo de divertir sem medo de ser feliz.

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