Tenho o dito!

A vida é definitivamente incerta e curta!
O tempo já não é mais meu parceiro, ele passa e se tornou um elemento complicador ao compasso daquilo que quero protelar.
Então não vou mais me deixar levar, me impus à obrigação de ser feliz, decidi jurar pra mim mesma que daqui pra frente...
Sem ser agressiva, nem tão pouco evasiva, só quero me permitir àquilo que acrescente sabor, satisfação e liberdade.
Não vou mais permitir que minhas opiniões, opções, gostos sucumbem diante da dos outros. Não vou deixar de dizer aquilo que de fato quero e gosto só pra aceitar e promover o consenso.
Percebi o quanto ser mão aberta, relapso e condescendente me fez fraco perante os olhos dos que ganham e se impõem utilizando a estratégia da falsa fragilidade.
Usufruo pouco ou quase nada, pois não acumulei só distribuí e o muito de opções, prazeres e luxos desconheço.
Se injuriada mesmo sem a TPM, quero a satisfação lúdica da pronúncia de um bom palavrão, daqueles de encher a boca!
Quero o direito a contradição; da inocência à culpa; da sobriedade a embriagués e do riso as lágrimas.
Na dúvida quero o direito à salva guarda e ao salvo conduto.
A propósito não gosto de cebola!
Não tenho a obrigação do acerto!
E Tenho o dito! A data!!!!! A ata!