Passado o Natal, que por sinal já não tem mais o clima mágico de apelo a imaginação e cultivo dos sentimentos solidários e sim muito mais um desfile materialista de bens de consumo, é chegada a hora fatídica
das avaliações do ano e as infindáveis promessas para o ano novo.
A memória é requisitada para as avaliações porém como quem não quer se comprometer teima sempre em começar pelos últimos acontecimentos, talvez por medo de uma confusão ou até mesmo de um lapso. A cabeça fica a mil, analisando os fatos peneirando e absorvendo as informações para depois construir alguns conceitos. Neste momento o conceito mais claro para mim é que o Natal definitivamente não é mais o mesmo e que é preciso repensá-lo antes que se torna somente mais um motivo de consumo, onde os verbos comprar, querer, poder, bajular, beber e aparecer serão constantes com o mero objetivo se promover.
E o Ano Novo vem chegando e com ele também as promessas de ser ... para ter ...
Neste fim de Ano quero ser diferente vou prometer Ter coragem, força, vontade, paciência, perseverança ... para Ser auto confiante, otimista, determinada, amável, e fundamentalmente feliz.
Feliz Ano Novo ! Ano Novo, Tempo Novo, Promessa Nova e Vida Nova !
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